Esperar paciente pode ser o mais adequado em algumas situações do dia a dia, entretanto, existem momentos em que agir assim mais parece covardia, um agir que nada fala, nada faz ou questiona, ações em preto e branco que omitem a cor. Esperar cansa! Ainda mais com a forçada passividade esperada ao conduzir do processo.
Para que lugar viajou a coragem? A ação de busca pelo que pede o coração?
O medo ainda é vilão fala alto e tem uma voz forte, quer aparecer, se fazer presente a qualquer instante, quando entranhado nos frustra, explora, impede, escraviza. Encaminha-nos ao grandioso, ao grandioso e imenso buraco negro!
E é bem lá ao fundo onde a escuridão nos abraça que temos pressa, vozes se perdem ao gritar pela luz, mas ninguém escuta além de nós, ninguém vê. Quem percebeu que o medo era ilusão, para não fazer o que precisa ser feito, não conseguir enxergar a si próprio, nem ao outro? A vida está acesa, é luz que não se apaga, talvez nem após a vida, quem dirá durante ela.
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