sexta-feira, 11 de setembro de 2009

A estrela



Encontro-me nesse estado, com um amor iluminado, um bem querer necessitado.
Tenho pedido sabedoria, pois há algo que me angustia.
Meu ser! Eu ser tão menininha, encasulada como uma lagarta, tentando não transparecer o que eu ouso pensar e sentir.
Não mostrar o que cresceu nos últimos dias, tarefa árdua e complicada. Meu casulo tornou-se pequeno demais para caber tanto sentimento, para caber um eu e um você.
O que faço se minha casa agora transborda? Do casulo eu me desfaço, e eu saio, e vôo procurando, vou procurando.
O sentimento, aquele que me libertou, deu-me asas e eu quis voar, voei, asas bati para te encontrar. Voarei ao céu do teu olhar, o mais belo que conheci, olhar de um brilho tamanho, de lua e luzes de estrela que encantam, lugar onde eu quero habitar.

Imagem: A estrela - Edgar Degas

3 comentários:

B., Antonione disse...

Moça, faltam-me palavras que acompanhem meus olhares cativos de palavras.

Sempre um feliz voo para essa alma alada! :)

Ana Valeska Maia disse...

Sem apego ao casulo voa lindo e colorido!
Você floresce todos os dias.
beijo!

Corpo meu, minha morada! disse...

LINDA, LINDA!!!

Alçar vôo, ampliar territórios desconhecidos faz parte da grandeza de tua alma/teu ser.

Xêro