terça-feira, 6 de outubro de 2009

Belas cores à vista, é a vida!

Belas cores á vista, o mundo então emprestara seu precioso espaço. Com o olhar assustado um choro!
Aquela bolsa aonde a mamãe o guardava era tão agradável e quentinha, ali envolvido, alimentado e amado de tudo era protegido. Depois de conter o choro, a criança desejada é sempre mimada, e tamanha é a pureza que se sente com a delicadeza do ser.
Foi protegido, amado e educado para a fôrma do sucesso, a sociedade sabe bem como estabelecer seus padrões, paulatinamente vai plantando idéias ilusórias sobre prioridades. O sucesso ganha formato de coisa e nós também! Caímos na armadilha! Prisioneiros da própria escolha!
A magia do ser puro e amado vai se esvaindo e deixamos de recolorir as cores belas vistas ao nascer, de sentir o toque do amor envolver.
A bolsa da mamãe era confortável, mas as cores fora dela precisam de cuidados, de amantes que amem a vida. Porque não foi fácil nascer e estar aqui nesse espaço agora. E o mundo quer amor! Porque ter aquela velha opinião formada sobre tudo está tirando a vida das cores e as cores da vida, está adoecendo o mundo, adoecendo o amor e a gente.

Nós nascemos do amor, mas pelo que estamos morrendo?

Um comentário:

B., Antonione disse...

Moça, contigo minha voz faz coro. =)

Mas acho que o pressuposto primário para o amor é a compreensão, pois esta nos aproxima, cria um novo espaço que com nós compartilha um novo olhar, e o amor é isso, é uma expansão de mundos, sensações, afetos, indivíduos; é uma expansão que nos permite enxergar algo novo, que nos permite ver algo além. Para mim é essa beleza de amar a que Dostoievski se referia quando dizia ainda que "a beleza salvará o mundo".